A palavra mulher pose ser usada genericamente significando todo o ser humano fêmea, ou especificamente, significar um humano fêmeo adulto.

Hoje acabou a mulher do “sexo frágil” não existe.  Hoje, elas conquistam a cada dia, o seu espaço, no mercado de trabalho, na política, em profissões chamadas de masculinas, no lar, nas redes sócias e outros. As mulheres estão em busca de capacitação profissional, e não se intimidam em assumir posições dominadas pelo sexo masculino. Embora elas tenham a coragem e iniciativas necessárias, a desigualdade ainda é uma constante: principalmente em relação ao salário.

As mulheres conseguem ser racionais, bem como conseguem agir de maneira com que o seu lado emocional faça parte de suas decisões.

A mulher consegue lidar com diversas situações do cotidiano.

A Mulher é a Mulher!

Tema : Mulher


Uma Deusa


Se eu tivesse a magia da SEREIA
Os cabelos de IRACEMAS
e eu tivesse o corpo da GAROTA DE IPANEMA
A beleza de VÊNUS
Se eu tivesse a tolerância de ZÉLIA GATHAIA 
poesia de CECÍLIA MEIRELES
Se eu tivesse a sedução de MADALENA
A paciência de MARIA
Se eu tivesse a rebeldia de EVA
A sensualidade das NINFAS
Se eu tivesse a persistência de PENELÓPE
O talento de CHIQUINHA GONZAGA
O carisma de EVA PERON
Se eu tivesse a ousadia de OLGA
O chamego de MARIA BONITA
A coragem de Anita
Se eu tivesse o encanto de HELENA de Troia
Eu seria uma DEUSA
Excêntrica
Esplêndida
Aquela que todo homem deseja e quer
Mas só tenho TERNURAS
ou simplesmente MULHER!


escrito por: MARIA ILZA BEZERRA (Teresina - PI)

Gênero: Video

Maria, Maria (Milton Nascimento)

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta

Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri
Quando deve chorar
E não vive, apenas agüenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida...

gênero musical.

Alunas: Lucy Tabuenca

Suele Santana

1-  Telenovela

Em novelas lançadas na TV desde os anos 50 até hoje vem destacando a imagine feminina como publico alvo. Antigamente a mulher era vista como dona do lar, só servia para cuidar da casa dos filhos e fazer sexo com seu marido ou até como amante na condição de objeto sexual.

Hoje é possível ver claramente a violência contra a mulher, como exemplo podemos citar a novela Fina Estampa que exigibida pela Rede Globo às 21hs. Nesta novela temos o personagem Baltazar que agride a esposa Celeste, e estas cenas são exibidas explicitamente em um horario em que a família brasileira normalmente esta na frente da televisão. E o pior é que o personagem não sofre nenhuma punição. Até já houve, um momento em que ele teve punição porem se perguntar a qualquer telespectador, poucos irão recordar, pois o foco são as agressões físicas e verbais e as restrições de liberdades vividas pela mulher.

Alem de cenas violentas é possível observar a vulgaridade de cenas em horario impróprio, ocorrido por uma jovem adolescente como a personagem Sol de Recanto, que na novela tem 15 anos, e foi exibidas cenas suas tendo relação sexual com seu namorado.

Diante de cenas como essa fica visível que hoje em dia é normal as agressões contra a mulher e as relações sexuais cada vez mais cedo entre os jovens. 

 NEGRINHA (Monteiro Lobato)

Narrado em terceira pessoa do singular, publicado em 1920, por Monteiro Lobato o conto Negrinha, conta a história de uma órfã de sete anos de idade, mulata, de cabelos rebeldes, que nasceu na senzala e é filha de escravos. Ela foi adotada aos quatro anos por Dona Inácia que é descrita pelo autor ironicamente como “Ótima, Excelente, Caridosa- Senhora”, que na verdade é uma mulher cruel, que só adota a pobre criança no interesse de “salvar sua alma”, querendo assim se livrar da culpa de todas as maldades que cometerá no passado quando era dona de escravos.

Negrinha é descrita como uma menina triste, que vive pelos cantos, solitária e sem qualquer esperança de melhora de vida. Sempre vitima de violência e maus tratos, seu corpo é tatuado por marcas de pancadas e beliscões que sofre todos os dias por qualquer motivo. Ela nunca ouvia uma só palavra de carinho e era apelidada com nomes cruéis  “diabo, peste”. E era assim que viverá todos os seus dias. Até que um dia Dona Inácia receberá a visita de suas sobrinhas, lindas, loiras e sorridentes, que traziam com elas uma boneca de louça, tão linda e frágil. Negrinha dos cantos observava aquela boneca que para ela parecia com uma criança, ela jamais tinha visto algo tão lindo, dai então teve a oportunidade de brincar com aquelas meninas, então Dona Inácia pela primeira vez demonstra um ato de compaixão permitindo que Negrinha brincasse no Jardim, com suas sobrinhas, Negrinha se sentia tão feliz, pela primeira vez era como se ela realmente estivesse viva, se sentindo gente de verdade e não um bicho como era tratada todos os dias por todos. Mas essa felicidade teve um fim quando aquelas meninas se despediam e retomavam as suas casas, Negrinha então voltava a sua realidade que era de solidão, tristeza e falta de esperança, retorna então ao seu canto sujo e solitário, dai então de tristeza morre e mostra aos leitores que prefere desistir da vida a ter que viver na tristeza, solidão e falta de esperança depois de ter provado da felicidade, alegria e do prazer de se sentir viva.

O conto Negrinha, é marcado por diversos aspectos, crueldade; representado por Dona Inácia, dependência, carência, solidão e drama representado por Negrinha que é uma menina que depende da caridade dos outros para ter as mínimas condições de vida como; comida e teto, que é carente por não ter junto a caridade carinho e amor, que assim se torna uma menina solitária e então tem um fim dramático que é sua morte. O conto também é marcado pela surpresa, representado pelas sobrinhas de Dona Inácia que acha cômico uma menina da idade de Negrinha nunca ter visto uma boneca. Além de deixar ao leitor uma visão critica a respeito de todas essas marcas anteriormente citadas.

Biografia de Monteiro Lobato

Monteiro Lobato, nascido em 18 de Abril de 1882 em Taubaté, São Paulo. Em homenagem a data de seu nascimento, nesse dia comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusto Lobato. Seu nome verdadeiro era José Renato Monteiro Lobato, mas em 1893 o autor preferiu adotar o nome do pai por desejar usar uma bengala do pai que continha no ponho as iniciais JBML.

anjos do sol

É um filme de dramaturgia, com caráter “sério” apresentando fatos reais, comum a todos por demonstrar uma realidade brasileira e é um assunto de extrema importância a sociedade em geral. A exploração sexual de crianças e adolescentes vêm crescendo a cada dia como comercio de sexo, a realidade das estradas, e o desespero da classe pobre.

O filme relata a história de uma criança de no máximo 12 anos de nome Maria. Ela foi criada em um interior da Bahia, em busca de melhores condições de vida e foi vendida pela família a um recrutador que lhes prometeu um bom emprego, estudos, enfim uma vida digna. Porém tudo era engano porque na realidade ele traficava crianças pra tornarem-se prostitutas. O recrutador passou por toda a região em busca de mais crianças, conduzindo todas, de forma humilhante (dentro de uma jaula no caminhão baú), para casa de uma cafetina que se dizia madrinha delas. Lá tomaram banho, vestiu roupas novas, colocaram sapatos de saltos e se maquiaram sem saber que teria uma bela surpresa no fim daquele dia. Depois que foram alimentadas a madrinha as colocaram no leilão onde as mercadorias eram elas. Uma cena de zombaria onde estavam presentes os poderosos da região: políticos, fazendeiros, empresários todos que tinha um poder aquisitivo elevado, e queriam comprar meninas virgens.

Desta forma Maria foi comprada por um fazendeiro que, depois de se satisfazer sexualmente, ofereceu-a ao filho para que também pudesse usufruir da menina. Depois a despacha a um prostíbulo onde vai viver os piores momentos de sua vida.

 Assim além da exploração sexual, a personagem recebia ameaça de morte se tentasse fugir, só recebia comida, roupas e outros acessórios se trabalhassem fazendo sexo, ou seja, sendo estuprada por todos da região. Maria tenta fugir com uma amiga, mas é pega pelo cáften, dono do prostíbulo, que mata a sua amiga e a deixa viva, rendendo dinheiro a ele amarrada na cama por 30 dias, sendo usada durante toda noite sem direito de tomar um banho ou lavar as partes intimas, correndo risco de pegar doenças como a AIDS, a malária, todas DST possíveis, sofre psicologicamente fica traumatizada com toda situação a auto-estima totalmente desmoralizada.

 

Após passar este período de confinamento Maria tenta fugir e desta vez consegue uma carona até o Rio de Janeiro onde encontra uma mulher que lhe trata bem, porém a leva para as ruas para fazer programas, daí a vida dela não deve ter tido mudança, pois ficou a pedir carona na beira da estrada satisfazendo as vontades sexuais dos caminhoneiros. E são encontradas pesquisas que comprovam a existência de mais de 100 mil Marias espalhadas pelo Brasil, vivendo esta angústia presa nesse beco sem saída.

O filme nos conduz a refletir, de que forma acontece? O porquê acontece? E o porquê que não há mudanças? A falta de compaixão pelo próximo o ato desumano de um ser humano que parece um ser irracional, a negligência dos pais para com os filhos mesmo que a necessidade os obrigue o poder do amor fala mais auto ninguém vende uma pessoa como se fosse mercadoria, principalmente uma filha com menos de 12 anos. Sem ter chances para mudar passa a alienar-se a situação.

Ficha técnica

Titulo original: anjos do sol

Lançamento: 2006 Brasil

Gênero: drama

Direção: Rudi lagemann
Roteiro: Rudi Lagemann
Produção: Luiz Leitão de Carvalho, Juarez Precioso e Rudi Lagemann
Musica: Felipe Radicetti, Flu e Nervoso
Fotografia: Tuca Moraes
Direção de arte: Levi Domingos
Figurino: Rita Murtinho
Edição: Leo Alves, Felipe Lacerda e Rudi Lagemann

Estudio: Cara de Cão Produções Ltda.

Diatribuidora: Downtown Filmes
Atores: Antonio Calloni (Saraiva) Chico Diaz (Tadeu) Otavio Augusto, Vera Holtz, Darlene Gloria, Fernanda Carvalho.

Duração: 92 minutos

Premiações

Festival de gramado 2006

Premio acie de cinema

Rudi Lagemann nascido em cachoeira do sul em 1960, Rudi é de tudo um pouco é ator, diretor roteirista, editor e produtor de cinema e de televisão brasileira. O filme anjos do sol foi o primeiro em que dirigiu e logo de cara ganhou o premio de melhor filme no festival de gramado de 2006. Neste filme Rudi demonstrou total domínio das suas funções foi roteirista, produtor, diretor e editor.